A revolução da inteligência artificial e seu impacto no acesso à justiça

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17655/rdct.2023.e0004

Palavras-chave:

Inteligência artificial, Judiciário, Direitos fundamentais, Dados

Resumo

A Inteligência Artificial, enquanto tecnologia que simula a capacidade cognitiva humana, está cada vez mais presente na vida das pessoas e no Judiciário, tornando-se essencial para operadores do Direito e demandantes. Em um contexto de altos custos processuais, numerosas demandas e morosidade judicial, a IA aparece como solução aos problemas do Judiciário, visto que, entre seus benefícios, estão a redução de erros, a automatização de processos, o gerenciamento e a análise de dados, além do aumento da produtividade. Todavia, surgem preocupações quanto à garantia dos direitos fundamentais e liberdades individuais. Assim, a presente pesquisa objetiva demonstrar a eficácia da IA ao Judiciário, mas ressaltando a necessidade de equilibrá-la em relação aos direitos humanos. Para tanto, serão utilizados os métodos dedutivo e bibliográfico, a partir de uma análise legislativa, doutrinária e jurisprudencial do tema proposto.

Biografia do Autor

Cláudia Gil Mendonça, Faculdade Autônoma de Direito

Mestranda em Função Social do Direito pela FADISP. Pós-Graduada em Direito Trabalhista e Previdenciário. Pós-Graduada em Direito Médico, Sanitário e Hospitalar. Advogada.  | Email: claudiagmend.adv@gmail.com

Frederico Thales de Araújo Martos, Universidade Estadual de Minas Gerais

Doutor em Direito pela FADISP. Mestre em Direito pela FADISP. Professor Titular de Direito Civil e coordenador da Pós-Graduação da Faculdade de Direito de Franca. Professor efetivo de Direito Civil na Universidade Estadual de Minas Gerais. Diretor Científico do IDFam/Franca. Autor de diversos artigos científicos e livros acadêmicos | Email: fredmartos@gmail.com.br

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Publicado

2023-06-13

Como Citar

Mendonça, C. G., & Martos, F. T. de A. M. (2023). A revolução da inteligência artificial e seu impacto no acesso à justiça. Revista Direito E Contexto, 1(1). https://doi.org/10.17655/rdct.2023.e0004

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