Órgãos essenciais à justiça e a democracia militante no contexto digital
DOI:
https://doi.org/10.17655/rdct.2023.e0001Palavras-chave:
Democracia militante, Órgãos essenciais à justiça, Contexto digitalResumo
Este trabalho busca explorar a função dos órgãos essenciais à justiça e o debate acerca da teoria da democracia militante no Brasil, no contexto digital. Compreender a teoria da democracia militante, analisar seu impacto no sistema brasileiro, observar as instituições públicas essenciais à justiça, ressaltada a relevância da presente discussão a partir das redes sociais são propostas elaboradas no presente texto. Traçaremos, ao final, considerações pela promessa de defesa efetiva da Democracia brasileira como uma necessidade no mundo físico e digital.
Referências
ARGUELHES, D.W.; RECONDO, F. Nem "carta branca", nem "ditadura judicial". Jota, São Paulo, 27 jan. 2023. Disponível em: <https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/nem-carta-branca-nem-ditadura-judicial-27012023>. Acesso em: 6 jul. 2023.
CASAS MAIA, M. Expressão e instrumento da democracia: sobre o Estado defensor e a EC 80/2014. Informativo COAD, v. 46, p. 619-620, 2015.
CASSIMIRO, P. Alexis de Tocqueville e o liberalismo francês: continuidades e rupturas sobre o conceito de democracia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 33, n. 96, 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/readcube/epdf.php?doi=10.17666/339605/2018&pid=S0102-69092018000100503&pdf_path=rbcsoc/v33n96/0102-6909-rbcsoc-3396052018.pdf&lang=pt>. Acesso em: 17 out. 2022.
https://doi.org/10.17666/339605/2018
CASTELLS, M. A sociedade em rede. 17 ed. Tradução: Roneide Venancio Meyer. São Paulo: Paz e Terra, 2017.
CASTRO, A.L.M. Implementação da autonomia da defensoria pública: um processo político, social e jurídico. In: SCHREIBER, A; MELO, M.A.B (org). Direito e Transformação Social. 11 ed, Indaiatuba: Editora Foco, 2023, p. 67-68.
CLITEUR, P.B. Appendix A - Van den Bergh's Inaugural Lecture, 28 September 1936. In: Populist and Islamist Challenges for International Law. Chicago: A. Guiora, 2019. Disponível em: <https://hdl.handle.net/1887/3279403>.
DANTAS, B. Comunicação do ministro Bruno Dantas. Brasília: Tribunal de Contas da União, [s.d.]. Disponível em: https://static.poder360.com.br/2020/06/tcu-militarizacao.pdf. Acesso em: 07 jan. 2023.
ECONOMIST INTELLIGENCE. Democracy Index 2022: frontline democracy and the battle for Ukraine. Londres: EIU, 2022. Disponível em: https://pages.eiu.com/rs/753-RIQ-438/images/DI-final-version-report.pdf?mkt_tok=NzUzLVJJUS00MzgAAAGMcvtBd3A8wvrtRnka8NmviBXG5a83yVLsrfJ60iGPuDT6MCWWkwUSB12Xy-FhTGVnnuRo7PVpGwcAHVLszth65ugI7zPPdgZovHNfJb3uxD7p9A. Acesso em: 19 jun. 2023.
EZRACHI, A.; STUCKE, M.E. How Big-Tech Barons Smash Innovation - And How to Strike Back. New York: Harper Business, 2022.
FRASER, N. From progressive neoliberalism to Trump-and beyond. In: LÉGER, M.J. Identity Trumps Socialism. New York: Routledge, 2023. p. 99-113.
https://doi.org/10.4324/9781003320890-8
FRIDERICHS, L.E. Transição democrática na Argentina e no Brasil: continuidades e rupturas. AEDOS, v. 9, n. 20, p. 439-455, Porto Alegre, 2017.
GUIZOT, F. Histoire de la civilisation en Europe. Présenté par Pierre Rosanvallon. Paris: Hachette, 1985.
HABERMAS, J. A constelação pós-nacional: ensaios políticos. Tradução: Márcio Seligmann-Silva. São Paulo: Littera Mundi, 2001
HUQ, A.Z. Militant Democracy Comes to the Metaverse? Emory LJ, v. 72, p. 1105, 2022.
KALTWASSER, C.R. Militant democracy versus populism. In: MALKOPOULOU, A. (org.). Militant Democracy and Its Critics: Populism, Parties, Extremism. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2019, p. 72-91.
https://doi.org/10.1515/9781474445627-007
LINZ, J.J. Transiciones a la democracia. Reis: Revista española de investigaciones sociológicas., v. 51, p. 7-33, 1990.
https://doi.org/10.2307/40183478
LOEWENSTEIN, K. Militant Democracy and Fundamental Rights, I. The American Political Science Review, v. 31, n. 3, p. 417-432, 1937a.
https://doi.org/10.2307/1948164
LOEWENSTEIN, K. Militant Democracy and Fundamental Rights, II. The American Political Science Review, v. 31, n. 4, p. 638-658, 1937b.
https://doi.org/10.2307/1948103
LOPES, D.L.C. Contrapoder: o devir da defensoria pública brasileira. Counterpower: the devir of the brazilian public defenders' office. In: MAIA, Maurilio Casas (Org.). Defensoria Pública, constituição e ciência política. São Paulo: JusPodivm, 2021, p. 161-186.
LYNCH, Christian, Uma democracia, duas capitais: o que o Rio de Janeiro pode fazer pelo Brasil., Insight Inteligência, v. 78, p. 14-41, 2017.
MARTINS, G.M. O Direito ao Esquecimento na Internet. In: MARTINS, G.M.; LONGHI, J.V.R. (coord). Direito Digital: direito privado e internet. 2. ed. Indaiatuba: Editora Foco, 2019. p. 67.
MORISHITA WADA, R.; IASBECH, J.R.B. Objetivos da Política Concorrencial Brasileira e o Abuso de Posição Dominante na Era Digital. Revista de Direito do Consumidor, v. 144, p. 183/2011, 2022.
MUSSOLINI, B. The Doctrine of Fascism. Tradução: Jane Soames. [s.l.]: The Living Age, 1933.
PONTES, J.G.M. Democracia militante em tempos de crise. Dissertação (Mestrado) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.
POPPER, K.R. A sociedade aberta e seus inimigos. Tradução: Milton Amado. São Paulo: EdUSP, 1974. v. 1.
POPPER, K.R. A sociedade aberta e seus inimigos. Tradução: Milton Amado. São Paulo: EdUSP, 1974. v. 2.
POPPER, Karl R. The Open Society and Its Enemies. New Jersey: Princeton University Press, 1945. v. 1.
POPPER, Karl R. The Open Society and Its Enemies. New Jersey: Princeton University Press, 1945. v. 2.
PORTANTIERO, J. La transición entre la confrontacion y el acuerdo. In: NUN, J.; PORTANTIERO, J. (orgs.). Ensayos sobre la transición democrática en Argentina. Buenos Aires: Puntosur, 1987, p. 257-293.
RIJPKEMA, B. Popper's paradox of democracy. Think, v. 11, n. 32, p. 93-96, 2012.
https://doi.org/10.1017/S147717561200019X
ROCHA, J.B.; CAVALCANTE, B.B. A atuação defensorial como amicus democratiae: fortalecendo as relações interinstitucionais e prevenindo violações a direitos. In: Livro de teses e práticas exitosas: defensoria pública: memória, cenários e desafios. Rio de Janeiro: CONADEP, 2019. Acesso em 10 jan. 2023.
RODOTÀ, S. A vida na sociedade da vigilância: a privacidade hoje. Tradução: Danilo Doneda e Luciana Cabral Doneda. Rio de Janeiro: Renovar, 2008.
ROSANVALLON, P. La contre-démocratie. La politique à l'âge de la défiance. Paris: Éditions du Seuil, 2006.
ROYER-COLLARD, P.P. De la liberté de la presse: discours. Paris: Librarie des Médicis, 1949.
SCHMIDT, F.H. Presença de militares em cargos e funções comissionados do Executivo Federal. Rio de Janeiro: IPEA. 2022
https://doi.org/10.38116/ntdiest63
SCHUMPETER, J.A. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1984.
SILVA, D.B.; OLIVEIRA, M.A.C.; COSTA, D.B. A mudança do papel da Defensoria Pública no regime democrático: da constitucionalização da assistência judiciária a uma instituição da soberania popular. Revista da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, v. 2, n. 33, p. 290-309, 2023.
STANLEY, J. Como funciona o fascismo: a política do "nós" e "eles". Tradução: Bruno Alexander. Porto Alegre: L&PM, 2019, p. 84-96.
TOCQUEVILLE, A. De la démocratie en Amerique I. Paris: Gallimard, 1986.
TOCQUEVILLE, A. Oeuvres III. 2. ed. Paris: Gallimard, 2004.
VIEIRA, O.V.; BORGES, A. Democracia militante e a quadratura do círculo. Jota, 16 fev. 2023. Disponível em: <https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/democracia-militante-e-a-quadratura-do-circulo-16022023>. Acesso em: 6 mar. 2023.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Direito e Contexto

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.