National Council of Justice (CNJ) protocols of trial with a gender and race perspective: normative force
the importance of public defense office and justice system actors to guarantee the binding force of the CNJ trial protocols
DOI:
https://doi.org/10.17655/rdct.2025.e0001Keywords:
Trial protocols, CNJ, Normative force, Gender, Race, Public Defender's Office, Access to justiceAbstract
This article aims to analyze the normative force of the CNJ's protocols for trials with a race and gender perspective. It seeks to answer the question regarding the mandatory nature of their application, considering them as expressions of fundamental rights and instruments for the effectiveness of human rights. In pursuit of this effectiveness, the article highlights the role of the Public Defender's Office. The method is based on bibliographic and jurisprudential research. Through the analysis of constitutional and procedural norms, the article demonstrates how the CNJ's protocols are integrated into the legal system, presenting practical application scenarios and jurisprudence on the matter derived from the CNJ's database. It concludes that the mandatory application of these protocols is crucial for social justice, equality, and the realization of human rights.
References
ABADE, Denise Neves. Julgar com perspectiva de gênero. Boletim Revista dos Tribunais Online, v.39, p.1-5, maio 2023. Disponível em https://www.researchgate.net/publication/388234504_NOTA_TECNICA_JULGAR_COM_PERSPECTIVA_DE_GENERO Acesso em 21 jan. 2025.
AGÊNCIA CNJ DE NOTÍCIAS. CNJ aprova protocolo para reduzir impactos do racismo na atuação da Justiça. CNJ, 19 nov 2024. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/cnj-aprova-protocolo-para-reduzir-impactos-do-racismo-na-atuacao-da-justica/. Acesso em: 15 jan. 2025.
BARCELLOS, Ana Paula de. A eficácia jurídica dos princípios constitucionais: O Princípio da dignidade da Pessoa Humana. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.
BARROSO, Luís Roberto; BARCELLOS, Ana Paula de. O começo da História. A nova interpretação constitucional e o papel dos princípios no direito brasileiro. Revista da Emerj, v. 6, n. 23, 2003, p.25-65. Disponível em: https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista23/revista23_25.pdf. Acesso em: 15 jan. 2025.
BRASIL. Lei Complementar n.132, de 12 de janeiro de 1994. Altera dispositivos da Lei Complementar nº 80, de 12 de janeiro de 1994, que organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e dos Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos Estados, e da Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República. 2009. Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp132.htm#art2 Acesso em 14 mar. 2025.
CAMBI, Eduardo; CARDOSO, Silvana Aparecida Plastina. Violência doméstica e familiar (patrimonial) contra a mulher na dimensão do constitucionalismo feminista e do protocolo de julgamento na perspectiva de gênero. Revista dos Tribunais, São Paulo, n. 1054, 2023, p. 63-80. Disponível em: https://dspace.almg.gov.br/handle/11037/50277. Acesso em: 20 jan. 2025.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Características do racismo (re)produzido no sistema de justiça: uma análise das discriminações raciais em tribunais estaduais. 6 ed. Brasília: CNJ, 2024. (Justiça Pesquisa, 6). Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2024/11/6ajp-fadep-ultima-versao.pdf. Acesso em: 14 mar. 2025.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Resolução nº 598/2024. Estabelece as diretrizes para adoção de Perspectiva Racial nos julgamentos em todo o Poder Judiciário, definidas no protocolo elaborado pelo Grupo de Trabalho constituído pela Portaria Presidência nº73/2024. Brasília, 2024. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/files/original121813202411266745bc8528359.pdf Acesso em: 30 jan. 2025.
FRANCO, Glauce. Critério de vulnerabilidade. Direitos Humanos e Defensoria Pública como expressão contra-hegemônica de Democracia Direta. In: FRANCO, Glauce; MAGNO, Patrícia (org.). I Relatório nacional de atuação em prol de pessoas e/ou grupos em condição de vulnerabilidade. Brasilia, DF: Anadep, 2015. P.13-44.
MAZZOLA, Marcelo. Tutela Jurisdicional Colaborativa: A cooperação como fundamento autônomo de impugnação. Curitiba: Editora CRV, 2017.
MELLO. Adriana Ramos de. A formação em questões de gênero no poder judiciário: um relato de experiência. Revista Judicial Brasileira, Brasília, a.1, n.1, p.135-153, jul./dez. 2021. Disponível em: https://revistadaenfam.emnuvens.com.br/renfam/article/view/80. Acesso em: 13 nov. 2024.
PINTO, Henrique Alves; ALVES, Giselle Borges. O Neoprocessualismo e o Código de Processo Civil brasileiro de 2015. Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Direito – PPGDir./UFRGS, v. 13, n. 2, p.352-378, 2019. DOI: 10.22456/2317-8558.83701. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ppgdir/article/view/83701. Acesso em 29 mar. 2025.
ROCHA, Taluana Wenceslau. As concepções de igualdade de Owen Fiss na discussão das ações afirmativas: não-discriminação ou antissubordinação? Revista Jurídica da Presidência, Brasília, v. 17, n. 111, fev./maio 2015. Disponível em: https://dspace.almg.gov.br/handle/11037/18529. Acesso em: 15 mar. 2025.
SEVERI, Fabiana Cristina. Justiça em uma perspectiva de gênero: elementos teóricos, normativos e metodológicos. Revista Digital de Direito Administrativo, v. 3, n. 3, p.574-601, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2319-0558.v3i3p574-601. Acesso em: 14 mar. 2025.
SILVA, Christine Oliveira Peter da. Por uma dogmática constitucional feminista. Suprema – Revista de Estudos Constitucionais – STF, vol.1, n. 2. 2021. Disponível em https://suprema.stf.jus.br/index.php/suprema/article/download/67/37 Acesso em 20 jan. 2025.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 12. 18 dez. 2009. Disponível em: https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=606840. Acesso em: 14 nov. 2025
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Recurso Extraordinário 466.343-1/SP. 05 jun 2009. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stf/14716540. Acesso em: 15 mar. 2025.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Agravo de Instrumento nº 0016883-80.2024.8.19.0000. 14 jun. 2024. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tj-rj/2683448008. Acesso em: 14 nov. 2025.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Law and Context Journal

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
